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Bacharel em Nutrição, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, Administração Hospitalar e Geriatria, além de Nutrição Esportiva e Estética. Cursos na área de Suplementação Nutricional, Alimentação Funcional, Boas Práticas de Fabricação e Manipulação, Fitoterapia Funcional, etc. Atuando em Assessoria Nutricional, Personal Diet e Consultório. Sempre em busca de saúde e bem-estar, respeitando religiões, tabus e individualidade bioquímica, pois o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra.

quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Atividade física em indivíduos portadores de prolapso da válvula mitral

O prolapso da válvula mitral é uma desordem cardiovascular congênita, comum, benigna, diagnosticada, geralmente, em jovens. pode ser acompanhada de alguns sintomas clássicos ou cursar de forma totalmente assintomática.

 
 
O prolapso da válvula mitral é, possivelmente, a forma mais comum de doença cardíaca valvular. Afeta de 5% a 10% da população mundial. Na literatura tem sido citada uma incidência variável desta patologia, podendo chegar a 17% em mulheres e adolescentes do sexo feminino. Apesar de acometer tanto homens como mulheres, mais de 60% dos adultos portadores dessa anomalia são do sexo feminino. Outros dados relativos à prevalência do prolapso da válvula mitral sugerem que seu aparecimento seja incomum antes da adolescência, mas que sua incidência aumente após o estirão de crescimento. Os sintomas não começam antes dessa fase (aproximadamente 14 anos nas meninas e 15 anos nos meninos), porém, os adultos podem ser afetados em qualquer idade.
 
Essa alteração vascular pode ser evidenciada através de ecocardiograma.
 
O prolapso da válvula mitral é subdividido em clássico e não clássico, cujas formas são baseadas na espessura dos folhetos: clássico, quando a espesura for maior 5 mm e não clássico quando o folheto for menos que 5mm, ou seja, podem ser sintomáticos ou assintomáticos. Os indivíduos assintomáticos são portadores do prolapso da vávula mitral anatômico, já os sintomáticos, relatam queixas frequentes como: dor precordial atípica, palpitações, dispnéia suspirosa e fadiga, tonteiras, lipotímias e síncopes, manifestações psiconeuróticas como angústia, ansiedade, depressão, psicose, enxaqueca, agorafobia e síndrome do pânico. Complicações como endocardite ou regurgitação mitral severa podem ocorrer em pacientes com prolapso clássico. Geralmente, o prognóstico e a evolução de pacientes com essa patologia são magníficas. Têm sido descritas complicações pouco freqüentes como: embolia sistêmica, insuficiência mitral grave e outras associações.

 

O tratamento de pacientes sintomáticos é indicado quando houver arritmias, em geral com o uso de betabloqueadores. Nas manifestações psiconeuróticas são usados os ansiolíticos. É raro ocorrer evolução para regurgitação mitral grave que possa necessitar de uma troca valvular. A profilaxia da endocardite infecciosa deve ser indicada sempre que houver tratamentos dentários ou gengivais, endotônicos (tratamento de canal) ou cirurgias em pacientes portadores de prolapso deválvula mitral.



A atividade física em portadores do prolapso da válvula mitral quando não existem complicações associadas, não é contra indicada, sendo esta condição patológica encontrada, inclusive, em atletas profissionais em plena atividade. Em alguns casos particulares deverão ser observados alguns aspectos, como: história de síncope de origem arritogênica, história familiar de morte súbita associada a prolapso de válvula mitral, formas repetitivas de taquicardia desencadeada pelo esforço físico, regurgitação mitral moderada, quadro de embolia anterior, etc.
Indivíduos que não possua nenhuma dessas intercorrências poderá participar de qualquer esporte competitivo. Já os que possuem uma ou mais intercorrências podem apenas participar de esportes competitivos de baixa intensidade. Rmbora, sejam liberadas as atividades físicas para portadores de prolapso de válvula mitral com regurgitação leve, cada indivíduo deve ser analisado isoladamente, para que se possa liberar o portador do prolapso da válvula mitral para as atividades esportivas de maneira segura e isenta de riscos.

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 Nutricionista Lúcia Silva

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Medicamentos mais falsificados no Brasil



Estudo revela que os principais medicamentos adulterados apreendidos pela polícia federal de 2007 a 2010 foram os contra a disfunção erétil masculina e os esteróides anabolizantes. Tais dados confirmam informações divulgadas pela Anvisa de que os medicamentos inautênticos com maior número de apreensões no Brasil nos últimos anos pertencem a essas classes terapêuticas. Isso pode ser explicado pela maior demanda desses grupos farmacêuticos por parte da população brasileira e por seus altos preços.
 
Essa predominância não se repete em países como os Estados Unidos, em que o Instituto de Segurança Farmacêutica registrou aumento da falsificação de produtos alimentícios (57%), anti-infecciosos (48%), com ação no sistema músculo-esquelético (35%), citostático (32%), com ação no sistema nervoso central (28%) e contra distúrbios cardiovasculares (23%) em 2009.
 
Os estados brasileiros que apresentaram a maior quantidade de medicamentos adulterados apreendidos pela polícia Federal são das regiões Sul e Sudeste, afetadas pelo comércio dos produtos falsificados. Em São Paulo, está localizado o porto de Santos, por onde tais medicamentos podem adentrar no País. o Paraná está localizado em região de tríplice fronteira - Argentina, Brasil e Paraguai - possibilitando que esses medicamentos advenham do Paraguai, país com vasta cultura de falsificações de produtos estrangeiros, com legislação e fiscalização menos rigorosa e que pratica preços mais baixos. Santa Catarina faz fronteira com a Argentina, que também pode ser a rota de entrada desses produtos. A hipótese de que grande parte dos medicamentos falsificados apreendidos pela Polícia Federal brasileira seja produzida no interior e adentre no País por nossos portos e fronteiras é reforçado pelo fato de que grande parte dos medicamentos falsos analisados pela Polícia Federal foram apreendidos com medicamentos estrangeiros contrabandeados, principalmente de origem paraguaia.
 
Houve diminuição gradual das apreensões de Viagra e acréscimo nas apreensões de Cialis de 2007 a 2010. A queda e o aumento mais significativos nas apreensões de Viagra e Cialis, respectivamente, ocorreram em 2010, o que pode estar relacionado com a quebra da patente do medicamento Viagra contendo o ativo citrato de sildenafil o que ocasionou queda nos preços e tornou sua falsificação menos lucrativa. O maior valor de mercado comparado ao Viagra, sua duração de ação mais longa (até 48h) e menos efeitos adversos tornam o Cielis ainda mais atraente às falsificações. O preço elevado (R$ 38,46 por dois comprimidos de Viagra 50mg e R$ 79,00 pelo Cialis 20mg), somado ao fato de não requererem retenção de receita médica (exigida pela Anvisa para medicamentos contidos na Portaria 344\9 da Secretaria de Vigilância Sanitária, como anabolizante), pod justificar o alto índice de falsificação desses medicamentos. Apesar de menos prevalentes, falsificações como a do medicamento Glivec (Novartis) tornam o problema da falsificação de medicamentos mais grave. O Glivec (imatinib 50mg ou 100mg) é um antineoplásico utilizado no tratamento da leucemia mielóide crônica e de tumores malignos do trato gastrointestinal, e os exames químicos não revelaram quisquer princípios ativos nas falsificações. As falsificações de medicamentos representam alto risco sanitário, pois nenhum dos medicamentos contrafeitos é submetido aos testes de qualidade e eficácia exigidos pela Anvisa, não havendo certeza por parte do consumidor sobre a dose ou o princípio ativo ingerido. Tais produtos podem não produzir os efeitos terapêuticos desejados e provocar o aparecimento de reações clínicas inesperadas. Como consequência, agravam-se as condições de saúde dos pacientes e prolonga-se o tempo de tratamento, onerando a população e os cofres públicos.
 
Os resultados deste estudo refletem a real dimensão do problema da falsificação e do contrabando de medicamentos no Brasil, evidenciado pelo notório aumento no número de aprensões realizadas pela polícia Federal a cada ano. O consumo deses medicamentos causa enorme prejuízo aos pacientes e à saúde pública do País. É necessário ampliar ações de repressão, fiscalização e educação pelas agências regulatórias de saúde, órgãos policiais e governo federal, com o propósito de minimizar ao máximo o acesso da população a medicamentos falsos. Campanhas publicitárias que instruam a população a identificar medicamentos contrafeitos, que alertem para seus efeitos à saúde e que ressaltem a importância da compra de medicamentos em locais permitidos pela Anvisa devem ser reforçadas. O incremento da fiscalização pelos orgãos responsáveis, nos portos, aeroportos e fronteiras do País, bem como em drogarias e regiões de comércio informal devem ser aplicados para reduzir a oferta desses produtos ao consumidor brasileiro e protegê-lo do grave problema de falsificação.

Nutricionista Lúcia Silva



terça-feira, 11 de setembro de 2012

Você sabia que produto vencido no supermercado vale outro de graça?

Se você achar uma mercadoria fora do prazo de validade, poderá trocá-lo por outra de mesmo valor.
 
 
Em São Paulo, esse direito já existe desde outubro de 2011, assim como em algumas cidades do interior do país, como Cariacica, no Espírito Santos. E acaba de chegar ao Rio de Janeiro. Desde o dia 15 de agosto, o consumidor que encontrar algum produto fora do prazo de validade na prateleira dos supermercados do Rio pode trocá-lo por outro de graça.
A campanha, batizada de "Todos de olho na validade", transforma o consumidor em fiscal, já que os orgãos de controle não possuem demanda para fiscalizar todas as lojas. Em contrapartida, o consumidor fiscal tem o direito de levar um produto de graça, desde que ele seja do mesmo valor da mercadoria vencida. Para usufruir disso, basta identificar o produto vencido na prateleira e se dirigir ao caixa do supermercado, de preferência, já com um produto equivalente no preço.
A campanha é uma parceria entre o Procon do Rio, a Associação de Supermercados do Estado do Rio de Janeiro (Asserj) e o Núcleo do Consumidor da Defensoria Pública (Nudecon). E é válida para todas as 500 lojas das redes de supermercados que integram a Asserj. A lista completa você encontra no link
Mas, de antemão, saiba que as redes Extra e Pão de Açúcar não aderiram à campanha. 
 Fonte: Revista PROTESTE, setembro de 2012
 
Nutricionista Lúcia Silva