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Bacharel em Nutrição, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, Administração Hospitalar e Geriatria, além de Nutrição Esportiva e Estética. Cursos na área de Suplementação Nutricional, Alimentação Funcional, Boas Práticas de Fabricação e Manipulação, Fitoterapia Funcional, etc. Atuando em Assessoria Nutricional, Personal Diet e Consultório. Sempre em busca de saúde e bem-estar, respeitando religiões, tabus e individualidade bioquímica, pois o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra.

domingo, 7 de dezembro de 2014

COMER EMBUTIDOS FAZ MAL?

Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas as pessoas em geral têm dúvidas se podem ou não comer embutidos, principalmente quando uma dieta com baixo teor de colesterol e gorduras saturadas se faz necessária. O que são embutidos? Os embutidos surgiram da necessidade de se conservar as carnes, evitando assim os períodos de escassez. São preparações à base de carne, principalmente suína e, em sua origem, eram confeccionados com as tripas do próprio animal. Com o desenvolvimento da industrialização e a correria da vida moderna tais produtos e similares passaram a fazer parte do dia a dia da alimentação, principalmente devido à praticidade do preparo.

 
Assim, podemos observar a presença de presunto, mortadela, salame, salsichas e linguiças em receitas variadas. Nas prateleiras dos supermercados, atualmente encontramos também embutidos à base de aves, como o frango e o peru. Como saber escolher o que é melhor, mais saudável ou o que deve ser consumido com maior moderação? Em primeiro lugar, é importante saber que todos os produtos são fontes de gordura, principalmente saturada, além de colesterol. A gordura saturada é responsável por um maior acúmulo do colesterol no organismo 
De modo geral, os embutidos tradicionais possuem o dobro de gordura das carnes “in natura”. 
Os produtos à base de aves (peru) apresentam vantagem em relação aos tradicionais, uma vez que contém menores teores de gordura saturada e de colesterol. Entretanto, devemos considerar que as carnes não processadas, não industrializadas, são mais saudáveis para o nosso coração, e, portanto, para o nosso corpo, pois não possuem aditivos e conservantes. Já os embutidos e similares, alem dos teores de gordura saturada e colesterol, também possuem grandes quantidades de sal (sódio), o que representa um risco para o desenvolvimento da hipertensão arterialDeve-se optar, no dia a dia, pelo consumo de carnes “in natura” e aprender a identificar os produtos mais adequados, lendo os rótulos das embalagens e verificando sempre o conteúdo de colesterol e gordura saturada. Portanto, para uma alimentação saudável, recomenda-se que o consumo de pratos à base de produtos embutidos ou similares não ultrapasse uma vez por semana. Em idosos com colesterol alto, hipertensos, diabéticos ou cardíacos é melhor não fazer uso deles.
Os embutidos podem se transformar em um grande prejuízo para a saúde, com altos custos futuros quando são consumidos rotineiramente em lanches, pois levam à uma alimentação desequilibrada, rica em sal, gorduras saturadas e colesterol e pobre de fibras, vitaminas e sais minerais. Os lanches à base de embutidos são de preparo fácil e rápido, porém trazem graves conseqüências para a saúde futura.
Lembre-se sempre: a saúde não tem preço. Quando procuramos facilidades imediatas, a vida nos ensina que acabamos achando é dificuldades futuras. Não se deixe levar pela propaganda enganosa de produtos maravilhosos mostrados nos meios de comunicação a todo instante. É importante trocar hábitos alimentares nocivos por hábitos alimentares saudáveis na infância que vão se perpetuar durante toda a vida. Os jovens devem aprender os benefícios de uma alimentação caseira à base de produtos naturais frescos e saudáveis, sem aditivos químicos e gorduras prejudiciais.


  Fonte: INCOR – São Paulo

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014

Açúcar pode emburrecer, alertam cientistas americanos



Comer açúcar demais pode consumir toda a sua energia cerebral, revelaram cientistas americanos que publicaram um estudo no Journal of Physiology, demonstrando como uma dieta com base em xarope de milho rico em frutose afetou a memória de cobaias.

Cientistas da Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA) alimentaram dois grupos de ratos com uma solução contendo xarope de milho rico em frutose - um ingrediente comum em alimentos processados - e água potável durante seis meses. Um grupo de ratos tomou também um suplemento de ácidos graxos ricos em ômega-3, que estimula a memória, na forma de óleo de linhaça ou ácido docosahexaenóico (DHA), enquanto o outro grupo não fez o mesmo.

Antes do início da ingestão de açúcar, os ratos passaram por um treinamento de cinco dias em um complexo labirinto. Os roedores foram colocados novamente no labirinto seis semanas depois de ingerirem a solução doce para ver como se saiam. "Os animais que não tomaram DHA foram mais lentos e seus cérebros demonstraram um declínio na atividade simpática", afirmou Fernando Gomez-Pinilla, professor de neurocirurgia na Escola de Medicina David Geffen, na UCLA. "Suas células cerebrais tiveram dificuldade em enviar sinais entre si, prejudicando sua capacidade de pensar com clareza e lembrar o caminho que tinham aprendido seis semanas antes", acrescentou.

Uma análise mais detalhada nos cérebros dos ratos revelou que aqueles que não foram alimentados com suplementos de DHA também desenvolveram sinais de resistência à insulina, hormônio que controla os níveis de açúcar no sangue  e regula a função cerebral. "Uma vez que a insulina consegue penetrar a barreira sangue-cérebro, o hormônio pode sinalizar os neurônios, gerando reações que comprometem o aprendizado e causam perda de memória", disse Gomez-Pinilla.

Em outras palavras, comer frutose demais pode interferir na capacidade da insulina de regular como as células usam  e armazenam açúcar, o que é necessário para o processamento de pensamento e emoções. "A insulina é importante no corpo para controlar o açúcar no sangue, mas pode desempenhar um papel diferente no cérebro, onde parece afetar a memória e o aprendizado", disse Gomez-Pinilla.

"Nosso estudo demonstra que uma dieta rica em frutose afeta tanto o cérebro quanto o corpo. Isto é, algo novo", acrescentou. "Nossas descobertas ilustram que o que você come afeta como você pensa", emendou Gomez-Pinilla.

"Ingerir uma dieta rica em frutose a longo prazo altera a capacidade do cérebro de aprender a lembrar informações. Mas adicionar ácidos graxos ômega-3 nas refeições pode ajudar a minimizar os danos", acrescentou.

O xarope de milho rico em frutose é comumente encontrado em refrigerantes, condimentos, molho de maçã, comida de bebê e lanches processados. Ao ano, o americano consome mais de 18 quilos de xarope de milho rico em frutose, segundo o Departamento de Agricultura dos estados Unidos.

fonte: Terra saúde e nutrição


Nutricionista Lúcia Tânia da Silva