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Bacharel em Nutrição, Pós-graduada em Nutrição Clínica Funcional, Administração Hospitalar e Geriatria, além de Nutrição Esportiva e Estética. Cursos na área de Suplementação Nutricional, Alimentação Funcional, Boas Práticas de Fabricação e Manipulação, Fitoterapia Funcional, etc. Atuando em Assessoria Nutricional, Personal Diet e Consultório. Sempre em busca de saúde e bem-estar, respeitando religiões, tabus e individualidade bioquímica, pois o que é bom para uma pessoa pode não ser para outra.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Como os raios solares atuam na pele...

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Os danos causados pelo excesso de exposição ao sol vão além do câncer de pele, até nossa imunidade fica fragilizada.

Muito se fala sobre os malefícios dos raios solares além da conta. De cara, todos se lembram dos tumores cutâneos. No entanto, poucos sabem que aquelas horas fritando na areia por um bronzeado enfraquecem o sistema imunológico, deixando o corpo menos resistente a vírus, fungos e bactérias. O que acontece é semelhante ao cansaço e ao esgotamento que sentimos após um dia na praia. A radiação ultravioleta (tanto a UVA quanto a UVB) faz com que as células do sistema imune da pele percam energia, dando sopa para qualquer micro-organismo estranho agir.
É assim que surge o  herpes, vírus que a maioria das pessoas carrega sem nem sequer desconfiar, as micoses e até mesmo algumas viroses.
Os indivíduos com imunossupressão, como transplantados e soro positivos, correm um risco ainda maior e devem evitar a superexposição em dias ensolarados. Para alguns, chegam a ser sugeridas roupas com filtros solares.
O próprio bronzeado, que muitos veem como sinal de saúde, não passa de uma reação do organismo ao UVB, predominante no verão. O colorido da estação é, na verdade, resultado da oxidação do pigmento que tinge a cútis, a melanina. É uma forma de proteção, que não deixa a radiação penetrar demais na pele. Mas, se há exagero, o tom de camarão indica um processo inflamatório. Avermelhidão significa que a pele foi danificada pelo UVB, diminuindo as defesas do corpo. A imunidade em frangalhos é um prejuízo imediato. Porém, existem outros problemas mais perigosos provocados pelo efeito cumulativo do sol.

Veja o que ocorre no sistema imune da pele:
1- Em condições normais
As células dendriticas, ou de Langerhans, ficam na superfície da pele e são responsáveis pelo reconhecimento de corpos estranhos. Elas os capturam e avisam as outras células imunes sobre a existência de um invasor. Essas tais células dendríticas também apresentam o inimigo ao linfócito T, que perfuram a sua membrana para acabar com o inimigo, assim como aniquilam as células infectadas.

2- Defesa fracassada
Os raios UV matam as células dendríticas, exterminando seu exército na pele. Eles ainda enfraquecem todas as outras células de defesa, nos deixando mas suscetível não só aos micro-organismos que carregamos no corpo (talvez o vírus da herpes),  mas também aos agentes externos. No caso do câncer, esse processo contribui para a proliferação das células que sofreram mutações, abrindo caminhos para os tumores.

EFEITOS DOS RAIOS SOLARES NO ORGANISMO

CÂNCER
O excesso de sol costuma sabotar o organismo em duas etapas. Primeiro, os raios UVA danificam o DNA da célula, causando uma mutação indesejável. Se estiver enfraquecido, o sistema imune, que poderia flagrar e atacar a célula anômala, não conegue impedir sua multiplicação. Daí elas tendem a se transformar em um tumor. Não é a toa, que pessoas com as defesas fragilizadas, caso dos transplantados, em geral têm cânceres mais agressivos.

 

INSOLAÇÃO
É o problema mais frequente na temporada de veraneio. O corpo perde água e sais minerais na tentativa de baixar sua temperatura, que acaba passando dos 36,5 graus. A pele vermelha quente e o pulso acelerado são alguns sinais que despertam preocupação. A insolação também provoca dor de cabeça, tontura, náuseas, febre e até desmaio. Leve a pessoa para a sombra depressa e ofereça líquido sem parar. Se não houver melhora, corra ao médico.


 

OLHOS
As principais doenças oculares podem ser agravadas pelo sol. A mais comum é a catarata, que apesar de dar as caras com o passar dos anos, é acelerada pela radiação solar. Outro problema é a degeneração macular, que afeta a retina e também pode ser agravada pelos raios UVA e UVB. Já a fotoceralite e as fotoconjuntivite são inflamações dolorosas que não causam danos à visão se forem tratadas direito. A recomendação é investir em óculos de sol com filtro e de qualidade.

 

ENVELHECIMENTO
Ao tomar sol demais por anos a fio, os fibroblastos, células produtoras de colágeno, o responsável por sustentar a pele, são ddestruídos pelos radicais livres deflagrados pela exposição ao UVA. Essa história termina em flacidez, falta de elasticidade e rugas, além do aspécto áspero e ressecado da cútis. Quem tem a pele mais maltratada pela radiação solar corre um risco maior de desenvolver câncer de pele. Como os raios UVA incidem o dia inteiro, a saída é protetor solar.

 

COMO SE PROTEGER:
  • Em primeiro lugar, use o filtro solar todos os dias, não só durante as férias.
  • Evite a exposição com o sol a pino, entre às 10 e 16 horas.
  • Prefira produtos com fator de proteção solar (FPS) 30. O ideal é passá-lo 30 minutos antes de encarar o sol.  Na praia a cada duas horas deve ser reaplicado e cada vez que mergular ou se banhar. Prefira os que previnem a ação do UVA e do UVB.
  • O filtro solar deve fazer parte da rotina tanto de quem tem a pele mais clara como as dos negros.
  • Tanto faz se o protetor é creme, spray ou gel. Porém o gel deve ser reaplicado mais vezes.
  • Não importa se o tempo está nublado ou não, usar o produto sempre.
  • Beber bastante água. Isso evita o ressecamento da pele e a desidratação que causa a insolação.


Fonte: Revista Saúde

Nutricionista Lúcia Silva


 





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